No artigo de hoje vamos falar como o investidor pode atuar nesse mercado.
Há duas formas principais de investir em ações: de maneira direta ou indireta.
Optar pelo investimento direto em ações significa ir ao mercado financeiro e comprar ações de empresas específicas de sua escolha. Este método exige que você avalie as empresas e decida quais delas farão parte do seu portfólio de investimentos. É aconselhável diversificar sua carteira para mitigar os riscos associados a uma única empresa.
Para investir diretamente, é necessário dedicar-se ao estudo dos aspectos financeiros e operacionais das empresas, incluindo lucratividade, nível de endividamento, pagamento de dividendos, a relação preço-lucro, e a volatilidade do preço das ações, entre outros.
Fontes de informação para quem deseja investir diretamente incluem:
O investidor precisa se manter atualizado sobre as empresas em seu portfólio para ajustá-lo conforme necessário. O desafio do investimento direto está em filtrar a vasta quantidade de informações disponíveis, discernindo o que é relevante para a tomada de decisão.
No investimento indireto, a seleção e o monitoramento das ações são delegados a um gestor de fundos. Este modelo é realizado por meio de fundos de investimento em ações.
Os fundos funcionam como um condomínio de investidores que contribuem com capital, tornando-se cotistas. Um gestor profissional é encarregado de analisar, selecionar e comprar as ações, além de acompanhar e fazer alterações no portfólio quando considerar oportuno.
Como compensação, o fundo cobra uma taxa de administração anual do investidor, calculada sobre o total de ativos do fundo e deduzida diariamente da rentabilidade. Assim, a rentabilidade divulgada pelo fundo já considera o desconto dessa taxa.
Há duas principais metodologias de análise para quem deseja investir em ações, e é fundamental que os investidores entendam suas diferenças.
Essa abordagem se foca nos padrões de preço das ações. A ideia central é que o preço atual de um ativo reflete todas as expectativas do mercado, permitindo, pela análise dos preços históricos, prever futuras tendências. A análise técnica utiliza gráficos como sua principal ferramenta, desconsiderando o setor de atuação da empresa. O objetivo é lucrar com as flutuações de preço, sendo essencial que os ativos apresentem alta liquidez para garantir a confiabilidade das análises estatísticas.
Neste caso, o foco é na saúde financeira e perspectivas da empresa, não utilizando gráficos, mas sim estudando dados financeiros e operacionais, como lucro, dívida, dividendos, participação no mercado, e a competência da gestão. O investimento baseia-se na análise do negócio e de seu desempenho no mercado.
Value Investing: Consiste em encontrar ações que estejam sendo negociadas a um preço abaixo do seu valor intrínseco ou “preço justo”. A busca é por ações desvalorizadas que, segundo a análise, deveriam valer mais. O investimento é mantido até que o preço da ação atinja esse valor justo, podendo levar meses ou anos.
Buy and Hold: Esta estratégia foca no recebimento de dividendos ao invés de ganhar com a valorização da ação. O investidor buy and hold busca empresas estáveis, com bons históricos de distribuição de dividendos, e reinveste os dividendos recebidos, aumentando assim sua renda passiva ao longo do tempo. O foco está na geração de renda contínua, não no potencial valorização das ações.
Ambas as escolas de análise e estratégias de investimento oferecem caminhos distintos para o sucesso no mercado de ações, cabendo ao investidor escolher aquela que melhor se alinha aos seus objetivos e perfil.
Se está interessado em começar a investir em ações, considere os pontos a seguir:
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